Foi explorado numa aula de Português, na turma D do 8.º ano, e no Clube da Matemática da Escola Básica Dr. José Pereira Tavares o "Poema da equação".
Na aula de Português foi trabalhado a propósito do soneto de Camões "Amor é um fogo que arde sem se ver".
No Clube da Matemática foi explorado como motivação no âmbito da resolução de equações do 1.º grau.
Este poema encontrava-se publicado em "Materiais e Formações para Matemática" - Facebook por Renato Jorge Ribeiro Casimiro a 5 de abril de 2021."
Poema da equação
Uma equação é fogo para se resolver
é igualdade difícil e de grande porte
é necessário saber todas as regras
e ter até uma boa dose de sorte.
A primeira coisa a ter em conta
quando se olha uma equação
é ver se tem parênteses,
é que umas têm outras não.
Se tiver, é por aí que tudo deve começar.
Sinal "+" antes: fica tudo igual.
Mas tudo o que vem a seguir se deve trocar
se antes do parênteses o "-" for o sinal.
A seguir...alerta com os denominadores!
Todos têm que ter o mesmo para se poder avançar.
Os sinais negativos antes de frações
são degraus onde podem tropeçar.
É preciso não esquecer nenhum sinal
e estar atento ao coeficiente maroto
e se um termo não interessa de um lado
muda-se o sinal e passa-se para o outro.
Quando a incógnita estiver sozinha
podemos então dar a tarefa por finda. E então,
sem nunca esquecer o que foi feito
escreve-se o conjunto solução.
Autor desconhecido
Judite Tavares e Margarida Caldeira
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