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Comentário crítico – “A aia”, de Eça de Queirós


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A aia, personagem que dá título ao conto, num ato de desespero, trocou os bebés do berço, assim que se apercebeu que o filho da rainha estava em perigo de vida.


Pensamos que, com este gesto, ao entregar o seu próprio filho à morte para salvar o herdeiro ao trono, a aia demonstrou uma enorme dedicação e lealdade para com os seus senhores e uma coragem incomensurável.


Porém, pensamos que a atitude da aia foi precipitada ao sacrificar o seu próprio filho e ao seguir cegamente o apelo da lealdade ao seu rei e rainha. Foi, de facto, cruel para com ela própria e para com o escravozinho. Abdicou da sua própria felicidade e entregou o seu filho à morte para salvar a vida do principezinho.


Se nos encontrássemos nesta situação, jamais teríamos o mesmo gesto da aia, pois consideramos que um filho deve estar acima de qualquer dever ou obrigação e que o amor que nos une a ele é infinito. Todos os pais querem, de facto, o melhor para os seus filhos.


Em suma, consideramos que a aia, pessoa leal, dedicada e corajosa, manifestou uma atitude precipitada e irrefletida, uma vez que, apesar de ter salvado uma vida, acabou por matar o seu bebé.


Beatriz Tavares, Carolina Marques e Pedro Pires (9ºD)

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