O sobreiro, sobro, sobreira ou chaparro (Quercus suber) é uma árvore a partir da qual se extrai a cortiça. O sobreiro é, juntamente com o Pinheiro-bravo, uma das espécies de árvores mais predominante em Portugal, sendo mais comum no Alentejo litoral e serras algarvias.
Graças à cortiça, o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos. A extração da cortiça não é (em termos gerais) prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de “casca” (súber) com idêntica espessura a cada 9 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento.
Pode ter até 20 metros, mas normalmente tem 15 metros. Além da cortiça, o sobreiro dá o fruto que é a bolota, também conhecida por lande ou ainda glande, que serve para alimentar as varas (porcos).
A cortiça serve para o fabrico de isolantes térmicos, tecido de cortiça (vestuário e acessórios, tais como: malas, bolsas, carteiras e sapatos), materiais de isolamento sonoro de aplicação variada e ainda materiais da indústria aeronáutica, automobilística e até aeroespacial, mas, sobretudo é utilizada na produção de rolhas para engarrafamento de vinhos e outros líquidos.
É oriunda da região Mediterrânica. A área ocupada no país é de 719 400 hectares (23% da totalidade da floresta)
Ao conjunto de sobreiros novos a que nunca se tirou cortiça denomina-se chaparral.
(Texto coletivo da turma 4AREL sobre o sobreiro)
Comentários